domingo, 10 de novembro de 2013

sonhos


 
               Quando nossas vidas não seguem no rumo que pretendemos, ficamos fragilizados. Nesses momentos, os desafios se agigantam e a impotência aflora diante dos mais singelos obstáculos. Passamos a acreditar que somente acontecimentos fortuitos possam resgatar nosso equilíbrio, nos tirar de situações adversas e nos reconduzir à trilha da felicidade.
               Na tentativa de uma vida melhor nos agarramos aos sonhos. Esses momentos são propícios para sonhar. Os sonhos são como vidas paralelas que aliviam nossas vidas reais e nos garantem um pouco de paz.  É natural sonhar, porque somos seres ambiciosos e por isso, queremos sempre mais do que temos.
               Não é pecado sonhar nem querer, mas é preciso andar com os pés firmes na direção de nossos objetivos reais. É preciso estabelecer objetivos possíveis de serem alcançados e traçar o caminho a ser percorrido. 
              Por outro lado, é preciso ter coragem, tanto para percorrer o caminho, como também para alterar a rota se for preciso, mas sem perder o foco.  
              O foco é a luz de nossa vida, com ela caminha até o fim. Já os sonhos, são como impulsos virtuais de realizações incertas, que podem se apagar subitamente. Não se sustentam por si mesmos, porque não têm base solida. Podem alimentar ilusões e aquecer corações carentes de romantismo, mas podem se esvair como fumaça levada com o vento, deixando em seu lugar apenas o vazio. 
               Não podemos deixar que isso aconteça. Não podemos voar com nossos sonhos, menos ainda, despencar com eles, porque a queda pode exigir de nós muita força para a reconstrução e o soerguimento.
              Então, melhor do que ter forças para se levantar, é ter equilíbrio para não cair. Melhor que acreditar em acontecimentos fortuitos é controlar o "leme" da vida e caminhar na direção de nossas decisões.
 

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