Quando
nossas vidas não seguem no rumo que pretendemos, ficamos fragilizados. Nesses
momentos, os desafios se agigantam e a impotência aflora diante dos mais
singelos obstáculos. Passamos a acreditar que somente acontecimentos fortuitos
possam resgatar nosso equilíbrio, nos tirar de situações adversas e nos
reconduzir à trilha da felicidade.
Na tentativa de uma vida melhor nos
agarramos aos sonhos. Esses momentos são propícios para sonhar. Os sonhos são
como vidas paralelas que aliviam nossas vidas reais e nos garantem um pouco de
paz. É natural sonhar, porque somos
seres ambiciosos e por isso, queremos sempre mais do que temos.
Não é pecado
sonhar nem querer, mas é preciso andar com os pés firmes na direção de nossos
objetivos reais. É preciso estabelecer objetivos possíveis de serem alcançados
e traçar o caminho a ser percorrido.
Por outro lado, é preciso ter coragem,
tanto para percorrer o caminho, como também para alterar a rota se for preciso,
mas sem perder o foco.
O foco é a luz de nossa vida, com ela caminha até o fim.
Já os sonhos, são como impulsos virtuais de realizações incertas, que podem se
apagar subitamente. Não se sustentam por si mesmos, porque não têm base solida.
Podem alimentar ilusões e aquecer corações carentes de romantismo, mas podem se
esvair como fumaça levada com o vento, deixando em seu lugar apenas o
vazio.
Não podemos deixar que isso
aconteça. Não podemos voar com nossos sonhos, menos ainda, despencar com eles,
porque a queda pode exigir de nós muita força para a reconstrução e o
soerguimento.
Então, melhor do que ter forças para se levantar, é ter
equilíbrio para não cair. Melhor que acreditar em acontecimentos fortuitos é
controlar o "leme" da vida e caminhar na direção de nossas decisões.
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