sábado, 6 de setembro de 2014

Salve Sexta Feira, salve, salve "Cesta Feira"



Geralmente, as sextas feiras são aguardadas com expectativa e ansiedade. Provocam nas pessoas reações de alegria incontida, por representarem o fechamento de um ciclo e com ele, a sensação de vitória.    Quando não chega a tanto, trás então a esperança de um final de semana revigorante e a possibilidade da redenção no novo ciclo que se inicia, após breve pausa.  

Expectativa de liberdade, de festividade e de felicidade. Tempo de recarregar a bateria, estudar os obstáculos cotidianos e rever estratégias. Tempo de reflexão. Antes dela, todos estamos presos de alguma maneira, aos nossos afazeres mais imprescindíveis. Depois dela, cada um é dono de seu tempo e de suas vontades. Então, a Sexta Feira situa-se na fronteira entre a responsabilidade e a liberdade, sendo, portanto, campo neutro.

Na sexta feira o executivo se permite sair de casa sem a gravata, o paletó e o cromo alemão, travestindo-se de cidadão comum, de camiseta polo, tênis e óculos de sol.

Chego a pensar que talvez fosse mais adequado grafar o seu nome com “C” no lugar do “S” e “s” no lugar do “x”, porque a letra “C” se assemelha a uma alça - alça de cesta e a letra “s” representa a mais ampla ideia de plural. Assim, a singularidade de uma Cesta Feira abarcaria dentro de si a pluralidade de uma semana inteira com todas as suas nuances e seus percalços. Salve Sexta Feira, salve, salve, Cesta Feira.

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