Estou no começo. Não careço de aplausos, não careço de vaias, não careço de nada. Estou no começo, e sendo assim, me permito tropeços, mas aceito o sucesso, pois sei que mereço. Estou no começo. Não sei bem o que faço e nem sei do que posso. O começo é um poço, ou melhor, o começo é um passo. O começo não é nada, não tem rastro, não tem lastro, não tem preço. O começo não tem nexo. Começo é só começo. O começo é uma porta: Quando aberta é sucesso, fechada é fracasso. O começo é um ponto, um ponto de encontro. Mas começo é começo e ponto é ponto. E o começo é o fim se o fim é um ponto.
Estou no começo,
Aplausos? Não careço.
Vaias? Não mereço.
Se estou no começo, me cabe tropeço.
Não sei o que faço,
Eu nem sei do que posso
O começo é um poço
Ou melhor, é um passo
Estou no começo
E pago esse preço
Mas quero o sucesso
Pois sei que mereço
Sucesso, sucesso,
Não sei se o peço
Se eu pago seu preço
Ou então se o esqueço
O começo não tem nexo
Não tem rastro
Não tem lastro
O começo é nada
Mas pode ser tudo
O começo é uma porta
Se aberta é sucesso
Fechada é fracasso
O começo é um ponto
Um ponto de encontro
Mas começo é começo
E ponto é ponto
E o começo é o fim
Se o fim é um ponto.
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